A Jornada do Autoconhecimento: A Psicologia como Caminho para a Saúde Mental
- Raphael Ribeiro
- 5 de ago.
- 2 min de leitura

A saúde mental tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões sobre bem-estar e qualidade de vida.
A psicóloga e psicanalista Dra. Nadege Leal compartilha sua trajetória profissional e sua visão sobre o papel da psicologia na transformação da vida das pessoas.
Com formação em Psicologia e Psicanálise, Dra. Nadege atualmente atua com foco na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e possui especialização em avaliação do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Para ela, o ingresso na área da saúde mental foi um verdadeiro chamado, influenciado também pela convivência com seu marido, médico clínico e psiquiatra, e seus três filhos, todos médicos.
“O cuidar do outro através do acolhimento, da escuta estruturada e especializada me levou a esse mundo mágico da busca pela saúde mental”, afirma a profissional.
Segundo a psicóloga, o processo terapêutico começa no momento em que o indivíduo decide se conhecer e se abre para uma escuta ativa, com desejo genuíno de transformação. É nesse ponto que a psicoterapia se torna um caminho poderoso para resignificar o passado e construir uma nova forma de viver.
Dra. Nadege reforça que o primeiro passo rumo ao autoconhecimento é a autoaceitação. Entender-se como um ser único, permitir-se amar a si mesmo e buscar um profissional capacitado são ações fundamentais para encontrar as estratégias adequadas e seguir uma jornada interior com suporte psicológico assertivo.
A profissional também destaca a importância da integração entre psicólogo e psiquiatra quando necessário:
“Em muitos casos, o acompanhamento médico psiquiátrico é essencial para um tratamento medicamentoso adequado. O trabalho conjunto entre psiquiatra e psicólogo é fundamental para o sucesso terapêutico do paciente.”
Quando se trata de traumas, a psicóloga explica que cada abordagem clínica possui estratégias distintas para trazer essas experiências à consciência e ajudar o paciente a lidar com os efeitos emocionais causados por elas. A meta é permitir que o indivíduo conviva com suas dores sem que isso se transforme em sofrimentos maiores, como neuroses, ansiedade, depressão ou medos intensos.
Para ela, a terapia é um caminho de transformação profunda:
“Eu entendo que o processo terapêutico é transformador, mas só acontece quando a pessoa deseja essa mudança. Podemos deixar de ser lagartas para voarmos como livres borboletas.”
O trabalho de Dra. Nadege nos lembra que a saúde mental é um direito e uma necessidade de todos. E que, por meio do autoconhecimento e da escuta profissional, é possível viver com mais leveza, propósito e liberdade emocional.




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